Pai de médica em Limeira pode ser multado em até R$ 290 mil pela Vigilância Sanitária

O pai da médica em Limeira, que chegou a ser preso pela Polícia Civil no último dia 21 por manter grande depósito de medicamentos e itens hospitalares em seu imóvel, na Avenida Campinas, pode ser multado em até R$ 290 mil pela Vigilância Sanitária.

De acordo com o órgão, a multa pode variar de 10 a 10 mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps) vigentes. O valor da Ufesp neste ano é R$ 29,09.

O local não tinha autorização para armazenagem dos produtos encontrados. A Vigilância constatou que havia diversos medicamentos de controle especial, inclusive de uso interno hospitalar.

“Tanto as empresas quanto o indivíduo que estava no imóvel no momento da operação exerciam atividades de interesse à saúde sem a devida autorização da Vigilância Sanitária de Limeira e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa]”.

O objeto da autuação administrativa é pelo armazenamento ilícito dos medicamentos, bem como a falta de alvará. A autuação será para o indivíduo e para as empresas que tinham CNPJ com o endereço do local. A Vigilância esclarece que os autos estão sendo confeccionados e, após ciência dos autuados, será aberto prazo de 10 dias para defesa.

O caso é oriundo de grande polêmica envolvendo a médica, que foi presa dias antes por desacato em operação do Distrito Federal, que apura desvio de milhões de reais em contratos para fornecimento emergencial de leitos de UTIs na pandemia.

Tanto a médica quanto o pai dela foram liberados sob pagamento de fiança. A investigação policial segue em andamento.

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