MP de Limeira oferece acordo à investigada por arranhar enteado que fez xixi na cama

A Polícia Civil de Limeira concluiu apuração que envolve possível agressão de uma madrasta a seu enteado de 11 anos em Limeira. Ele sofreu arranhões e foi colocado para fora de casa após ter urinado na cama. O caso foi investigado como suspeita de maus-tratos.

Os fatos ocorreram em 23 de junho de 2021 na residência da família, no Jd. Manoel Simão de Barros Levy (Profilurb). O menino morava com o pai, que possuía sua guarda. Ele procurou sua mãe para relatar que havia feito xixi na cama enquanto dormia e a madrasta não gostou.

Conforme relato, a mulher disse que ele não poderia tomar banho e o mandou embora da casa. Como o menino resistiu à ordem, a madrasta teria agredido com arranhões. Após o ato, a criança foi para a casa de uma tia e aguardou sua mãe.

A madrasta foi ouvida pela Polícia Civil e negou a agressão. Relatou que o menino não queria sair para brincar com um amigo porque tinha urinado na roupa. Depois, saiu e brincou na rua. Relatou que a irmã do menino disse que a criança havia feito os próprios arranhões.

O caso também chegou ao Conselho Tutelar de Limeira. Segundo a madrasta, por conta das declarações à polícia, a mãe conseguiu a guarda provisória da criança, que passou a morar com ela.

A Polícia Civil colheu os depoimentos e encaminhou o caso para o Judiciário. Nesta quarta-feira (11/05), o promotor Renato Fanin, do Ministério Público (MP), solicitou a folha de antecedentes criminais da madrasta e, caso os requisitos previstos em lei sejam atendidos, já propôs transação penal se não houver composição civil entre as partes.

A oferta é o pagamento de multa no valor de R$ 300 a ser encaminhada a uma entidade assistencial. Caso não haja acordo e ocorra este pagamento, o MP não oferecerá denúncia e o caso se encerra.

Foto: Pixabay

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