A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de um colombiano que, em outubro de 2019, furtou equipamentos de uma clínica médica em Limeira avaliados em aproximadamente R$ 1 milhão. O julgamento aconteceu no último dia 5 e, por unanimidade, os desembargadores mantiveram a pena de 9 anos de prisão por organização criminosa e furto qualificado.
A pena do crime de organização criminosa pesou ao homem cujo modus operandi tem sido verificado em ocorrências semellhantes na região, apurou o DJ. No entanto, a maioria é classificada apenas como furto qualificado. O colombiano agiu em Limeira com outros cinco, que também foram condenados, mas seguem foragidos.
O grupo invadiu a clínica médica numa madrugada e furtou equipamentos usados em exames de endoscopia e ressonância. A investigação foi feita pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), com a coordenação do promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, que contou com o apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), à época comandada pelo delegado Willian Marchi.
Os aparelhos foram encontrados em São Paulo, em empresa especializada em transporte internacional, onde estava o colombiano. Os equipamentos da clínica de Limeira seriam enviados para Bogotá. O Gaeco denunciou e a Justiça de Limeira condenou 6, em setembro de 2020, a 9 anos e 2 meses de prisão.
Tanto MP quanto a defesa do colombiano apelaram ao TJ para reforma da sentença. O MP para ampliar a pena e a defesa para absolvê-lo ou desclassificação dos crimes pelos quais foi acusado.
Os desembargadores seguiram o voto do relator, desembargador Ruy Alberto Leme Cavalheiro, que descreveu: “Havia conexão entre ditas pessoas, cada uma com função própria e específica, se reportando a um comando”.
Com as provas e declarações apresentadas, o homem, que tem antecedente com outro comparsa identificado, segue preso e cumprindo pena no Brasil.
Foto: Pixabay
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