Mais de 90% dos criadouros de dengue em Limeira estão em imóveis habitados

Quando o assunto é dengue, muitas pessoas podem imaginar que criadouros do mosquito transmissor estão, principalmente, em lugares abandonados e terrenos vazios com sujeira. Também podem estar nestes lugares, mas de acordo com levantamento da Secretaria de Saúde, informado ao DJ nesta segunda-feira (4), “mais de 90% dos criadouros, ainda que potenciais, são encontrados em residências habitadas”.

Neste ano, de janeiro até hoje, foram confirmados 64 casos de pessoas contaminadas com dengue. O número é superior às confirmações notificadas no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 51 positivos. De acordo com a Prefeitura, o município apresenta áreas com alto índice de densidade larvária.

Não foi registrado óbito neste ano, mas dengue também mata. Em período de pandemia de Covid-19, o assunto pode ter sido menos discutido pela população, mas de acordo com a Secretaria, os trabalhos de prevenção e combate não pararam. “A prefeitura se mantém em alerta e executando todas as ações de orientação e fiscalização no município, para eliminação de focos do vetor”, diz nota.

Neste momento, há 124 casos aguardando resultados de exames. Os sintomas da dengue podem ser: dores nos músculos, atrás dos olhos, costas, no abdômen ou ossos. Fortes dores nas articulações. Febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, tremor ou suor. Também é comum dor de cabeça, manchas avermelhadas ou náusea.

Para evitar a proliferação do mosquito que transmite a dengue, é preciso eliminar qualquer objeto ou local que acumule água. “Os responsáveis pelos imóveis devem proceder a eliminação de criadouros, como amplamente orientado nas últimas décadas pelo poder público”, diz a Secretaria.

41 CRIADOUROS COM LARVAS

Nesta segunda-feira (4), a Divisão de Vigilância de Zoonoses de Limeira divulgou o balanço do mutirão contra o Aedes aegypti realizado no sábado (2), nos bairros Jd. Res. Antonio Simonetti, Jd. Jequitibás, Jd. Paineiras, Jd. Alvorada e Gleba Beatriz. Durante os trabalhos, os agentes vistoriaram 2.837 imóveis e localizaram 403 criadouros do mosquito. Do total de criadouros, 268 continham água e 41 apresentavam larvas. Segundo a gerente da Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, as larvas estavam em latas, objetos plásticos, frascos, baldes, entre outros.

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