Júri de Campinas condena empresário que matou e escondeu corpo de amante

O Tribunal do Júri de Campinas, em julgamento que ocorreu nesta quinta-feira (10), condenou o empresário A.O.Q. pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O réu foi acusado de matar, em 2018, Taiz de Sá da Paz, de 24 anos, com quem tinha um relacionamento extraconjugal e uma filha.

Na denúncia, o Ministério Público (MP) aponta que no dia 18 de fevereiro daquele ano, entre 7h e 9h, o empresário aplicou um golpe que imobilizou a jovem e a matou asfixiada. Depois, ele enterrou o corpo numa área perto do Parque Valença.

Ainda na acusação, a promotoria apontou que o assassinato de Taiz ocorreu porque ela dizia que iria atrapalhar o relacionamento dele com a esposa, bem como queria que a filha recebesse mais a título de pensão alimentícia. A. foi acusado de homicídio com as seguintes qualificadoras: feminicídio, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O MP também o acusou de ocultação de cadáver.

No Tribunal do Júri, o Conselho de Sentença, por maioria dos votos, reconheceu ter o empresário cometido o homicídio com as qualificadoras apontadas na acusação e, também, sob domínio de violenta emoção. O crime de ocultação de cadáver também foi atribuído ao réu.

Ao sentenciar o caso, o juiz Claudio Juliano Filho, presidente da Vara do Tribunal do Júri de Campinas, fixou a pena em 16 anos de reclusão, no regime fechado. A defesa pode recorrer.

Foto: Divulgação TST

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