Igrejas devem aguardar STF para eventos presenciais, orienta prefeito de Cordeirópolis

O prefeito de Cordeirópolis, José Adinan Ortolan (MDB), se posicionou hoje durante coletiva de imprensa sobre os eventos presenciais em templos, como missas e cultos. De acordo com Adinan, a orientação oficial do Município é para que as autoridades religiosas aguardem a decisão de plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento será nesta quarta-feira (7).

O prefeito explicou que há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público (MP), homologado pela Justiça, e que os eventos religiosos de forma presencial estavam liberados na cidade, independentemente da fase de classificação do Plano São Paulo. “Porém, com o agravamento da situação, conversamos com padres e pastores para que as atividades presenciais não ocorressem até o último dia 30”, informou.

Neste mês, porém, ministros do STF já decidiram duas vezes sobre o mesmo assunto. Primeiramente, o ministro Kassio Nunes proibiu o fechamento dos templos em todo o país ao analisar uma ação do ano passado. Logo em seguida, Gilmar Mendes voltou a proibir a realização de cultos e missas em São Paulo e enviou o caso para a análise de todos os ministros em plenário. A sessão para discutir a abertura de centros religiosos foi marcada pelo presidente da Corte, ministro Luiz Fux, para amanhã. “O assunto ainda está em discussão no STF e qualquer decisão pelo órgão prevalece sobre os decretos municipais e estaduais. Por isso, a orientação oficial de Cordeirópolis é para que aguardem a decisão do colegiado até quarta-feira, pois é ela que vai prevalecer ”, descreveu.

FALTA DE INSUMOS
Ainda na coletiva, Kelen Rampo, diretora de Alta Complexidade, informou que o Município encontra dificuldade na aquisição de insumos usados para pacientes internados, sobretudo sedativos. “Assim como todas as cidades, tentamos manter o estoque com previsão de internação. Já tivemos problemas com a falta de sedativo e vivemos num momento solidário, ou seja, já emprestamos de outros locais e precisamos emprestar. A situação é a mesma para todos os municípios da região. O setor de compras tem se empenhado para manter em dia, mas há dificuldade para aquisição e em mantê-los. Os materiais começaram a ser usados de uma hora para outra em volume muito grande”, descreveu.

Sobre a oferta de oxigênio, Kelen explicou que a dificuldade é a mesma, pois houve aumento no consumo de aproximadamente 400%. “Até materiais de intubação, que não faziam parte de nossa rotina diária, passaram a ser usados”, finalizou.

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