A saga da chopeira furtada que levou 2 limeirenses à mira da polícia

Uma chopeira marca Brahma, aparentemente bastante usada, é o centro de investigação aberta pela Polícia Civil de Limeira para apurar crime de receptação que levou uma pessoa à prisão. Outro envolvido também é investigado. A chopeira desaparecida ressurgiu em um anúncio de venda no Facebook.

O objeto pertence a uma choperia de Limeira que ficou fechada por sete meses. Quando retornou às atividades neste mês, o proprietário notou que o objeto e mais um cilindro de 9 quilos desapareceram do local. O furto incluiu garrafas de bebidas e muitas coisas foram quebradas pelos invasores, conforme relato à polícia.

A chopeira reapareceu no último dia 23, quando soube que ela estava à venda no Facebook. O anúncio foi publicado no perfil de uma mulher e o preço sugerido foi de R$ 2,3 mil – ela valia R$ 6 mil. Ao ver a foto disponível, ele teve certeza de que era a chopeira que havia sumido de seu estabelecimento.

É que o objeto tinha detalhes que nenhuma outra tinha, como tubos inox que ele mandou fazer para alongá-los com o objetivo de acoplá-los às torneiras. Outras características também eram únicas: a chopeira não tinha os “pés” traseiros e a mangueira tinha cor de vinho.

Imediatamente, a vítima foi até o 2º Distrito Policial registrar boletim de ocorrência. Em seguida, ele teve o apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) para chegar ao suposto receptador. Marcou encontro com o vendedor e foi até ele acompanhado pelos policiais. A negociação foi feita via WhatsApp com um homem.

A polícia descobriu que a chopeira e o cilindro foram escondidos por L.M.M., de 30 anos, no interior da edícula de propriedade de sua mãe, no Parque Nossa Senhora das Dores. Quem negociou a venda foi um amigo dele, L.M.P.B., de 19 anos. Este relatou que atendeu pedido do colega para anunciar a chopeira na rede social. Do valor negociado, ele ficaria com R$ 500 de comissão. O rapaz disse aos policiais que não sabia que os objetos tinham origem ilícita, já que eles estavam na casa do amigo.

L.M.M. foi indiciado por crime de receptação e pagou fiança de um salário mínimo (R$ 1.302) arbitrada pelo delegado Leonardo Burguer para responder em liberdade. Já o colega que fez o anúncio no Facebook está na condição de investigado. A Polícia Civil vai prosseguir com a apuração.

Foto: Reprodução

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