Uso da cor azul em monumento segue cor da bandeira de Limeira, diz Prefeitura

A Prefeitura de Limeira respondeu ao questionamento do vereador Júlio César Pereira dos Santos sobre a pintura feita no monumento localizado no canteiro central da Avenida Major José Levy Sobrinho, na altura do número 2.700, próximo ao Monumento Maçônico.

A cor escolhida foi azul e o parlamentar quis saber a autoria e os motivos pelos quais as cores vermelha, laranja e amarela foram substituídas. Estas cores, segundo o vereador, simbolizavam as principais fases econômicas da história de Limeira: o café, a laranja e a joia folheada, respectivamente.

Em ofício, o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Dagoberto Guidi, informou que a pasta desconhece a simbologia citada e não há, nos arquivos, menção às cores mencionados pelo parlamentar.

Dagoberto relatou que, como padrão para todos os prédios públicos municipais, utiliza-se as cores da bandeira de Limeira – azul e branco. O secretário de Urbanismo, Matias Razzo, identificou nos arquivos duas plantas para o monumento. Uma, datada de 1999, de autoria do arquiteto Eduardo Manfredini e outra, datada de 2002, de autoria de Cheque Borges Arquitetura Ltda.

“Esta última, possivelmente, foi a planta que serviu de referência à obra, uma vez que dentre elas é a que mais se assemelha à obra construída”, informou Matias. Segundo ele, no projeto há especificações, mas nenhuma referência a possíveis simbologias. “O que nos parece mera especulação”, completou.

Para o vereador, o azul descaracterizou o monumento e remete à gestão de Mario Botion. “O próprio patrimônio cultural do município é afetado, o que deve ser corrigido de maneira célere”, apontou. Na resposta, as secretarias não mencionam intenção de alterar a pintura.

Foto: Divulgação

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