A vereadora Terezinha Guarnieri (PL) protocolou na Câmara Municipal de Limeira, no último dia 5, projeto de lei para garantir a todas as gestantes a realização de exame de ecocardiograma fetal de rotina na rede pública de saúde.
Segundo a parlamentar, o exame permite estudos que detalham cada centímetro do coração do feto e diagnostica cardiopatias congênitas, arritmias e distúrbios funcionais ainda durante a gestação.
Caso o texto seja aprovado pelos vereadores e se transforme em lei, o ecocardiograma fetal deverá compor o rol de exames obrigatórios a serem realizados nas gestantes pelos hospitais de âmbito municipal. A necessidade do exame fica condicionada a prescrição médica, conforme os detalhes de cada caso.
Na justificativa, Terezinha explica que a cardiopatia é uma doença comprometedora. “Se a mãe tem possibilidade de passar pelo exame, ela deveria fazê-lo. O ideal é realizá-lo entre 24ª e 28ª semana de gestação, período em que já é possível afastar 97% dos problemas. Uma vez confirmada a existência de cardiopatia congênita, na fase pré-natal, deve ser feito o monitoramento do recém-nascido, de forma continuada. E com até sete dias depois do nascimento, encaminhado para a cirurgia. Assim, evita-se complicações, aumentando a sobrevida dos bebês”.
Outro ponto que a parlamentar enfatiza é que, com o exame, a logística do nascimento fica organizada, com vagas na maternidade mais adequada, equipes de prontidão, medicação especial e antecipação dos sintomas cardíacos. “As cardiopatias congênitas estão entre as malformações mais comuns em fetos humanos e, como grupo, consideradas as mais frequentes. Pelo seu mau prognóstico, contribuem significantemente para a mortalidade infantil, tornando-se responsáveis por cerca de 10% dos óbitos infantis e metade das mortes por malformação congênita”, aponta.
A propositura será lida na sessão da Câmara desta segunda-feira (08/05) e encaminhada para análise das comissões permanentes da Casa.
Foto: Pixabay
Deixe uma resposta