MPT investiga denúncia de imposição em Limeira para participação em protestos

Mesmo após o segundo turno das Eleições 2022, o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas recebe denúncias de assédio eleitoral, que foi uma grande preocupação às vésperas da votação e levou a diversas providências. Agora, no pós-eleição, as denúncias que chegam ao órgão, incluindo Limeira, são relacionadas a pressão nos ambientes de trabalho para participação de atos contrários ao resultado da eleição de Lula na presidência da República.

Um dos casos inquéritos instaurados relacionado a Limeira foi instaurado no último dia 7. A portaria é sucinta e diz: “Considerando a notícia de fato emergente das peças informativas existentes nos autos, relacionadas aos temas: TEMAS: 06.01.01.11. – Orientação política, religiosa ou filosófica, 06.02.05. – Outros tipos de assédio ou violência no trabalho [campo de especificação obrigatória], Especificação: assédio eleitoral”.

Assina a portaria o Procurador do Trabalho, Bruno Augusto Ament, que determinou diligências para apurar os fatos narrados nas representações feitas por trabalhadores.

Em Limeira, houve concentração em trecho da Rodovia Anhanguera logo no dia seguinte à eleição e, no dia 2, houve intervenção da Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) em cumprimento à ordem do ministro Alexandre de Moraes, acatada pelo governo do Estado de São Paulo. Na sequência, atos contrários ao resultado das eleições passaram a acontecer no Tiro de Guerra, de onde as reclamações ao MPT têm referência.

Foto: Freepik

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