Demitidas por justa causa após serem descobertas, duas ex-funcionárias fecharam acordo na Justiça e vão reparar os danos provocados a uma empresa de consultoria de Limeira. Cumpridas as condições já homologadas, as mulheres vão evitar a abertura de ação penal por apropriação indébita.
Em agosto de 2018, o proprietário da empresa procurou a Polícia Civil para denunciar duas assistentes administrativas – uma moradora de Limeira, defendida no processo pelo advogado José Renato Pierin Vidotti, e outra de Iracemápolis. Conforme o relato, ambas atendiam clientes, registravam e, após passarem orçamentos, indicavam números de contas particulares para que recebessem as parcelas dos honorários.
O empresário descobriu a operação por meio de dois clientes e relatou um prejuízo de R$ 2,3 mil. No registro do boletim de ocorrência, ele comunicou a demissão das assistentes.
Após as investigações policiais, o promotor André Mangino Alencar Laranjeiras entendeu, em fevereiro deste ano, que as duas acusadas preenchiam os requisitos para acordo de não persecução penal.
A proposta feita para evitar o oferecimento de denúncia criminal foi o pagamento de prestação pecuniária de 1 salário mínimo, no prazo de 90 dias, reparação dos danos à empresa vítima e não mudar de endereço, domicílio ou telefone sem comunicação prévia à Justiça.
Os acordos foram homologados pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Limeira, Rogério Danna Chaib, em audiência realizada em março passado. As mulheres admitiram o crime e estão em fase de cumprimento do acordo firmado com o Ministério Público.
Foto: José Cruz/Agência Brasil
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