O ex-funcionário de uma empresa instalada em Iracemápolis, que ocupou cargo de confiança na administração e, portanto, tinha acesso informações privilegiadas, é investigado pela Polícia Civil por estelionato e concorrência desleal. Isso porque, segundo relato da empresa à polícia, após pedir demissão em fevereiro deste ano, ele passou a oferecer os mesmos serviços aos clientes dela.
O homem era gerente administrativo comercial. Segundo a empresa, ele não quis cumprir aviso prévio. Ele tinha acesso a estratégias empresariais, custos de fornecedores e produtos, formação de preço, valor de venda, margem de lucro e desconto, dados cadastrais, contato e pessoas responsáveis dos clientes, interesse e necessidades dos clientes.
A rescisão abrupta e imotivada do contrato de trabalho coincidiu, conforme a empresa, com a paralisação de contratos, inadimplemento contratual e desinteresse em formalizar a contratação de propostas anteriormente aceitas por inúmeros clientes. Foi iniciada, então, uma investigação de prováveis motivos do que considerou graves ocorrências.
A empresa disse que confirmou que o ex-funcionário enviou propostas comerciais aos clientes, oferecendo os mesmos serviços que ela presta, por preços e condições impossíveis de serem cumpridas, “com qualidade operacional, técnica e seriedade, em função dos custos mínimos envolvidos nessa atividade empresarial”, disse à polícia.
Além disso, a empresa informa que ele contatou inúmeros clientes por e-mail e domínio dela, que anteriormente utilizava, e como empresa autônoma independente, redirecionou-os para outro fornecedor, enviou documentos internos, confidenciais e sigilosos, tais como custódias, propostas comerciais e orçamentos para o seu e-mail pessoal, induzindo em erro.
Recentemente, o ex-funcionário foi ouvido e negou as acusações. Agora, a Polícia Civil segue ouvindo clientes e investigando o caso.
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