Condenado a 22 anos de prisão acusado de atear fogo e matar companheira em Limeira

O Tribunal do Júri de Limeira condenou M.S.S. a 22 anos de prisão, com regime inicial fechado, por homicídio quadruplamente qualificado. Os jurados decidiram que ele foi responsável pela morte da companheira, Mirian da Silva Cunha, que foi queimada. O crime aconteceu na manhã de 25 de dezembro de 2021, dia de Natal, na Rua Dr. Arlindo Justo Baptistella, na região do Jd. Colina Verde, em Limeira.

A mulher ficou internada e morreu em 20 de janeiro do ano passado, aos 35 anos.

O julgamento de M. aconteceu nesta quinta-feira (9). Ele foi acusado pelo Ministério Público (MP), por meio da promotora Débora Bertolini Ferreira Simonetti, por homicídio qualificado:

Parágrafo 2º do artigo 121 do Código Penal
II – por motivo futil;
III – com emprego fogo;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.

Os jurados seguiram a acusação e o homem foi condenado por todas as qualificadoras do crime de homicídio, combinado com o parágrafo 2ºA, inciso I: violência doméstica e familiar.

O réu e a vítima mantinham relacionamento amoroso havia aproximadamente 3 anos e tinham um filho. No entanto, como descrito na denúncia, as brigas eram constantes, com registro anterior de violência doméstica.

Após uma briga, M. teria tomado o querosene das mãos da mulher e, em seguida, jogado o líquido inflamável no corpo e no rosto dela. Na sequência, ele acionou o isqueiro e ateou fogo na vítima. O homem foi preso em flagrante.

A vítima chegou a ser internada na Unidade de Tratamento de Queimaduras (UTQ), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu quase um mês depois.

O presidente do Tribunal do Júri de Limeira, juiz Rogério Danna Chaib, sentenciou o acusado e determinou que o réu permaneça na prisão, da forma como se encontra atualmente. Ele pode apelar ao Tribunal de Justiça (TJ).

Foto: Diário de Justiça

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