Em sessão realizada nesta quinta-feira (23/11), o Tribunal do Júri de Limeira acolheu pedido do Ministério Público (MP) e da defesa e absolveu M.T.S., acusado do homicídio duplamente qualificado de Gilmar Silva de Oliveira, em 18 de julho de 2021, no Centro de Iracemápolis.
A denúncia do MP apontou que, na noite anterior, M. e Gilmar, que eram amigos, estavam em um bar com os dois irmãos do réu. Todos iniciaram uma discussão, presenciada por quem estava no estabelecimento. Na manhã seguinte, Gilmar e M. teriam continuado a discutir na companhia de outras pessoas.
Gilmar teria ficado nervoso e passou a acompanhar uma testemunha para deixar o local. No trajeto, encontraram outra pessoa e seguiram rumo à casa pela trilha localizada em uma mata. Neste momento, conforme a acusação inicial do MP, M., que caminhava em sentido contrário, teria sacado a arma e feito vários disparos contra Gilmar. Todos deixaram o local e a Guarda Municipal só encontrou o corpo da vítima.
O réu sempre negou participação no crime, afirmando que estava na casa da sua sogra naquela data. Só soube da morte de Gilmar quando a Polícia Militar o procurou por conta do homicídio. Testemunhas ouvidas indicaram que havia várias pessoas ao redor de Gilmar e todas fugiram após os disparos.
No júri, após os depoimentos e debates, as provas contra M. foram consideradas frágeis e o próprio MP pediu a absolvição. Com a decisão dos jurados, o juiz presidente do Tribunal do Júri, Rogério Danna Chaib, assinou a sentença pela improcedência da ação penal e expediu alvará de soltura do réu.
Foto: Diário de Justiça
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