Professores decretam greve e defendem ensino remoto em todo o Estado de São Paulo

A Apeoesp, sindicato dos professores, decidiu, em assembleia, realizar uma greve sanitária, a partir de segunda-feira (8/2). Conforme o sindicato, 91,7% dos professores da rede estadual de ensino participantes aprovaram a realização da greve sanitária, que, segundo a Apeoesp, é “em defesa da vida e contra a volta às aulas presenciais”.

A categoria informou que a volta das atividades presenciais nas escolas, ainda sem estudantes (como reuniões, planejamento, atendimento a pais e mães e outras), já provocou uma onda crescente de infecções.  “Já foram comunicados à Apeoesp 147 casos de contaminação, incluindo internações, intubação e óbitos. Também em escolas particulares, com estrutura e condições incomparavelmente melhores que as escolas públicas, a pandemia também está causando grande número de vítimas com as aulas presenciais”, citou.

Fábio Moraes, que integra a diretoria regional, informou que “A gente sabe do momento e tudo o que está acontecendo. O governador não abriu mão, jogou para frente para ver como essa nova cepa vai transitar em São Paulo e defendemos a continuidade do trabalho remoto, até que haja condições sanitárias de trabalho das pessoas”, mencionou.

Entre as medidas, a Apeoesp pretende realizar carreata, com todas as medidas de segurança sanitária, e encontro com professores, pais, mães, estudantes, funcionários, integrantes do suporte pedagógico na próxima semana.

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