Polícia conclui investigação de golpe do ingresso para show de metal que lesou limeirense

A Polícia Civil de Limeira concluiu, neste mês, o inquérito policial que investigou crime de estelionato que envolveu a compra de ingressos para um show da banda Papa Roach, em 2016. A mulher que recebeu o dinheiro e não entregou as entradas à vítima, que mora em Limeira, foi identificada.

O caso ocorreu em novembro de 2016. A limeirense viu uma publicação no Facebook de uma outra mulher que vendia três ingressos para o show da banda de metal norte-americana, previsto para dezembro do mesmo ano em São Paulo. Cada entrada custava R$ 180.

Ela se interessou por dois ingressos e negociaram. A vendedora passou uma conta bancária para depósito do valor mais o frete de R$ 20. A limeirense estranhou que o nome da conta era diferente do utilizado pelo perfil. A vendedora lhe disse que a conta pertencia a uma tia.

A vítima fez uma transferência de R$ 380. A vendedora chegou a fornecer números de RG, CPF e celular, dizendo que o ingresso chegaria em, no máximo, uma hora. O tempo passou e nada das entradas chegarem. A limeirense avisou que ligaria no banco para cancelar a operação e acabou bloqueada no Facebook pela vendedora.

Pesquisando na internet, a jovem percebeu que caiu em um golpe após localizar outras pessoas que também depositaram dinheiro na mesma conta bancária.

No relatório final entregue à Justiça nesta semana, o delegado do 2º Distrito Policial de Limeira, João Batista Vasconcelos, informou a identificação da vendedora dos falsos ingressos. Moradora do Rio de Janeiro, ela confessou à polícia que realmente aplicava golpes na época, fazendo vendas pela internet sem ter produtos para entregar. Para isso, usava a conta bancária da própria mãe.

A mãe da investigada também depôs e relatou que havia emprestado a conta para que a filha recebesse depósitos de pensão. Quando pediu a devolução do cartão, a filha relatou que havia perdido. Disse que só soube do golpe quando foi intimada para comparecer à delegacia.

Como a vítima optou em representar criminalmente a autora identificada, o caso foi enviado ao Ministério Público (MP) de Limeira para oferta de denúncia ou pedido de mais diligências.

Foto: Pixabay

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.