O mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça contra o policial militar M.A., de 46 anos, pela morte do empresário do ramo de guinchos Wagner Rogério da Silva, de 39 anos, o Guigo, foi cumprido na manhã desta quinta-feira (21/04). Acompanhado de advogado, ele se entregou à Polícia Civil.
O PM é acusado de homicídio triplamente qualificado e a Promotoria pede que ele seja julgado por júri popular. Guigo foi espancado na madrugada de 16 de dezembro de 2021. A 2ª Vara Criminal de Limeira recebeu a denúncia e abriu a ação penal contra o PM nesta quarta-feira (20/04), decretando a prisão preventiva. A defesa do policial pode recorrer desta medida junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
A promotora Débora Bertolini Ferreira Simonetti diz que o PM assumiu os riscos ao espancar o empresário. Ela aponta, como qualificadoras, motivo torpe, o uso de meio cruel e recurso que dificultou a defesa de Guigo, atingido por socos e chutes que causaram os ferimentos que o levaram à morte.
À Polícia Civil, o acusado afirmou que estava de folga naquela noite e, quando Guigo retornou ao local, teria dito que ia matá-lo. Relatou que jamais imaginou que a vítima viesse a morrer, tendo apenas revidado as agressões. Confirmou que foi ele quem acionou o SAMU por celular e permaneceu local até o socorro chegar.
Com o recebimento da denúncia, a ação penal foi aberta e o PM foi citado para apresentar resposta à acusação no prazo de 10 dias. Caso seja pronunciado nesta primeira etapa do processo, ele deve ser submetido a julgamento por um júri popular.
Entenda a denúncia do MP neste link.
Foto: DJ
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