A Justiça de Limeira concedeu liberdade provisória, sem imposição de pagamento de fiança, a J.C., de 30 anos. Ela foi detida pela Guarda Civil Municipal (GCM) enquanto vigiava o cemitério Saudade, dando cobertura à ação criminosa de outro homem que furtava vasos do local.
O principal cemitério de Limeira registra uma sequência de furtos nos túmulos e, em razão dessa alta incidência, os GCMs faziam ronda, na noite de 31 de maio, nas imediações do local.
Quando os agentes passavam pela Rua Prefeito Dr. Alberto Ferreira, sentido Prefeitura de Limeira, eles viram a mulher em pé, de frente para o muro. No chão, havia uma mochila na qual ela tentava encobrir um vaso de bronze.
A mulher foi abordada. Os GCMs entraram no cemitério para verificar o que ocorria e, do lado de dentro, acharam outro vaso separado e já pronto para ser arremessado para o lado de fora. Questionada, a mulher negou o furto. Disse que ia receber seis pedras de crack de um homem para que ficasse de vigia do lado de fora do cemitério.
Foi este homem que entrou no local e ia atirar o segundo vaso. O comparsa da mulher não foi localizado. Os vasos foram recolhidos e, segundo o representante do cemitério, valiam R$ 800 cada. A mulher foi presa em flagrante por crime de furto. Na audiência de custódia realizada no dia seguinte, a juíza Graziela da Silva Nery Rocha entendeu que não se justificava a prisão preventiva, que deve ser reservada para casos mais graves.
Ela foi beneficiada com liberdade provisória, mas terá de cumprir medidas cautelares, como comparecimento mensal em juízo e a todos os atos do processo. O alvará de soltura foi expedido e ela será investigada em liberdade.
Foto: Divulgação/GCM de Limeira
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