Limeirense flagrado nervoso com arma escondida é condenado

Sozinho em um ponto de ônibus, nervoso e com um objeto volumoso escondido nas vestes. Foi desta forma que policiais militares encontraram M.S.S. em abril deste ano. Acusado de porte ilegal de arma, ele foi condenado no último dia 10 pela Justiça de Limeira.

Os policiais militares faziam patrulhamento de rotina pelo bairro quando estranharam o réu, em atitude suspeita. Decidiram abordá-lo e, com ele, localizaram um revólver de fabricação artesanal. No entanto, não apresentou qualquer documentação que autorizasse o porte da arma.

As testemunhas de defesa arroladas disseram não ter visto a suposta arma, mesmo estando próximas do local. A narrativa, no entanto, não foi considerada consistente pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Limeira, Rafael da Cruz Gouveia.

Uma das testemunhas chegou a dizer que havia sido intimidada por policiais, mas não trouxe qualquer motivação plausível. O juiz descartou qualquer hipótese neste sentido. “A narrativa defensiva peca pelo exagero e artificialidade, buscando conferir contornos pouco convincentes ao episódio, tentando fazer crer o juízo acerca de uma suposta ‘distopia’ onde policiais trafegariam pelos bairros periféricos ameaçando gratuitamente populares, ‘forjando’ drogas e armas sem qualquer razão, ainda que escusa, simplesmente pelo sadismo de presenciaram o sofrimento alheio”, julgou.

M. foi condenado a 2 anos de reclusão, com a pena convertida em prestação de serviços comunitários e limitação de finais de semana, pelo mesmo período. A arma foi apreendida e será enviada ao Exército para destruição. O réu poderá recorrer em liberdade.

Foto: Reprodução

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