Adolescentes que incitaram massacre em escola de Cordeirópolis são internados na Fundação Casa

A juíza de Cordeirópolis, Juliana Silva Freitas, acolheu nesta quinta-feira (13) representação feita pela promotora Aline Moraes e determinou a apreensão de dois adolescentes por atos infracionais equivalentes aos delitos de pichação, incitação à prática de crimes e provocarem ato capaz de produzir pânico ou tumulto.

Os menores, conforme o Ministério Público (MP), foram responsáveis por pichações na parede de uma escola e as pichações faziam alusões a massacre. A promotora descreveu na representação que um dos adolescentes entrou no banheiro da escola e pichou na parede “Massacre hoje 12:00”. Logo em seguida, o segundo entrou no banheiro, fez uma foto ao lado da pichação e fez sinal de positivo com a mão, publicou a foto em seu status do aplicativo de mensagens e o conteúdo chegou a várias pessoas. Além disso, ele acrescentou outra pichação: “só faca”.

Aline mencionou que ambos estimularam a prática de crimes graves e provocaram pânico.

Um dos adolescentes chegou a ser abordado dentro da escola e portava um canivete. Por conta disso, além dos atos infracionais mencionados anteriormente, a promotora o representou pelo delito equivalente à contravenção penal de portar arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade.

ANÁLISE DA REPRESENTAÇÃO
Ao analisar a representação, a juíza considerou que os elementos apontados pelo MP revelaram a necessidade de apreensão dos adolescentes e determinou a internação provisória pelo prazo máximo de 45 dias.

Ao DJ, Aline informou que “condutas como essas, que causam pânico na população, ensejarão medidas drásticas”. Os familiares dos adolescentes podem contestar a decisão.

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Foto: Pixabay

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