Gaeco pode investigar associação criminosa em fábrica de perfumes falsos em Limeira

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deve ser acionado para atuar na investigação sobre a fábrica de perfumes e cosméticos falsificados em Limeira, que foi alvo da Operação Água de Cheiro, da Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Civil e outros órgãos de fiscalização.

Além de crime contra as relações de consumo e falsificação de produtos, será investigada associação criminosa, onde entra o Gaeco. O promotor natural do caso já concordou com o desdobramento. O promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua vai comandar as investigações.

Na manhã desta quarta-feira (9), fiscais da Receita Federal estão na fábrica. O boletim de ocorrência do caso ressalta que o volume de apreensão é a maior do Brasil e uma das maiores do mundo, segundo a Associação dos Distribuidores e Importadores de Perfumes, Cosméticos e Similares (Adipec).

Não foi possível a conclusão da contagem, seperação, exibição e apreensão dos materiais destinados a produção e dos produtos finalizados, embalagens contrafeitas até o término do auto de prisão em flagrante. A Adipec ficará responsável pelo material apreendido, pois a Polícia Civil não possui local adequado para a manutenção.

A Polícia já pediu à Justiça o bloqueio das contas bancárias da empresa.

Ontem, o DJ mostrou que a fábrica de perfumes falsificados, localizada no Parque Hipólito, fornecia para vários compradores de todo o país, inclusive na região do Brás e da rua 25 de Março, pontos conhecidos de comércio informal localizados em São Paulo.

A operação foi comandada pelo delegado Leonardo Burger e pelo secretário municipal de Segurança, Wagner Marchi, em conjunto com a Vigilância Sanitária (veja reportagem). Seis pessoas foram presas em flagrantes – o proprietário, a sócia e 4 homens de Campinas que compravam o produto para revender.

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