Febre maculosa: diagnóstico rápido é fundamental no tratamento

Os casos recentes registrados na região ligaram um sinal de alerta quanto aos perigos e a gravidade da febre maculosa, que pode causar a morte do paciente. A Médica infectologista da Unimed Limeira, Dra. Maria Beatriz Bonin Caraccio explica que a febre maculosa é uma doença infecciosa febril e aguda.

“Ela é transmitida por uma bactéria chamada Rickettsia, que contamina carrapatos popularmente conhecidos como “carrapato-estrela” ou carrapato de cavalo. Ter sido picado por carrapato não significa que a pessoa vai ter febre maculosa, uma vez que são poucos os carrapatos contaminados pela Rickettsia”, destaca.

Entretanto, a infectologista ressalta que caso a pessoa tenha sido picada recentemente e apresente os sintomas como: febre, dor de cabeça, dor nas articulações e/ou mal estar, é muito importante procurar o serviço médico e comunicar que está apresentando esses sintomas e que foi picada por carrapato recentemente.

Depois do 3º ao 5º dia de doença podem aparecer erupções na pele que geralmente começam nos punhos e tornozelos e se espalham por todo o corpo. Após a avaliação médica, se houver a suspeita clínica de febre maculosa, será colhido exame específico e iniciado imediatamente o tratamento com medicamentos.

Dra. Maria Beatriz esclarece que não existe vacina contra a febre maculosa e não é possível eliminar totalmente o carrapato. Por isso, a população deve evitar frequentar as áreas de vegetação e de mato, onde há infestação de carrapatos-estrela e, portanto, locais de risco.

“Se precisar permanecer em áreas que possam estar infestadas por carrapatos, observar cuidados como: uso de calças compridas e botas; observar a própria pele regularmente, retirando o mais rápido possível qualquer carrapato que notar”, alerta a médica. Outro ponto importante, segunda a infectologista, a pessoa não deve esmagar o carrapato com as unhas, pois é neste momento que existe o maior risco de contaminação. O carrapato deve ser removido com pinça sem esmagá-lo.

Fonte e Foto: Unimed Limeira

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