Cyber Gaeco capacita PM de Limeira e região contra criminalidade nas redes

Assim como os crimes aumentam por meio das redes, as instituições ampliam métodos de combate aos bandidos do meio digital e, nesta quarta-feira (2), Limeira foi sede de uma das capacitações do Cyber Gaeco, braço do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) voltado aos agentes da Polícia Militar (PM) de toda a região.

O encontro aconteceu no auditório da Faculdade de Tecnologia (FT), da Unicamp. Os promotores membros do Cyber Gaeco, Richard Gantus Encinas, e André Luiz Brandão, que já atuou em Limeira, ministraram palestra aos policiais com o tema: “Incorporação de dados telemáticos nas ações de inteligência voltadas à captura de procurados”. Encinas é ex-Policial Militar do Estado de São Paulo, ex-delegado de Polícia Civil de Goiás, e no MPSP, entre outras funções já ocupadas, atualmente coordena o Cyber Gaeco, Núcleo de Investigações Cibernéticas.

O anfitrião deste encontro foi o comandante do CPI-9 (Comando de Policiamento do Interior), coronel Willians Martins, e também o o tenente-coronel Vieira, de Limeira. Também participaram os promtores Hélio Dimas de Almeida Jr, Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, que é integrante do Gaeco, assim como o promotor André Camilo e Gustavo Zampronho.

“O Ministério Público está sempre de mãos dadas com a Polícia Militar para o combate à criminalidade e, sobretudo hoje, contra a cibernética, que também é violenta. Quem nos ajuda a fazer a prisão quando descobertos os criminosos nas redes é a PM, que também precisa ter conhecimento de todos os crimes eletrônicos e digitais”, conta Bevilacqua.

O Cyber Gaeco tem atuação estadual para apurar os crimes cibernéticos, que são vários, como os que envolvem o aplicativo de mensagens WhatsApp, golpes e pedófilos que se utilizam das redes. Recentemente, foi inaugurado o Laboratório de Investigações Tecnológicas do Cyber Gaeco.

Os resultados apresentados pelo setor são expressivos. O serviço conta com o apoio da APDIF (organização civil sem fins lucrativos que atua na defesa de direitos autorais e conexos de produtores fonográficos, com especial atenção para o combate sistemático à violação de direitos autorais por todos os meios digitais), ÁPICE (que se dedica à defesa de direitos de propriedade intelectual relacionados ao setor esportivo no Estado de São Paulo), BPG (atua na defesa de direitos de propriedade intelectual e combate à contrafação de marcas de suas associadas, que pertencem a diversos segmentos), ABTA (associação civil, nacional e sem fins lucrativos que congrega e representa distribuidores, programadores e fornecedores dedicados a serviços de comunicação por acesso condicionado) e MPA (Motion Picture Association).

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