A Uber do Brasil informou, por meio de nota, que o motorista de Limeira filmado por passageira e que afirmou ter sido agredida por ele no último dia 1, teve sua conta temporariamente desativada, enquanto são feitas as investigações.
Ao DJ, a Uber disse que considera “inaceitável e repudia qualquer ato de violência contra mulheres e defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza”.
A Uber também disse na nota que encoraja que as mulheres denunciem qualquer violência às autoridades competentes e permanece à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei. “Segurança é uma prioridade para a Uber e inúmeras ferramentas atuam antes, durante e depois das viagens para torná-las mais tranquilas, como, por exemplo: o compartilhamento de localização, gravação de áudio, detecção de linguagem imprópria no chat, botão de ligar para a polícia, entre outros”.
Desde 2018, a Uber diz que mantém o compromisso de participar ativamente do enfrentamento da violência contra a mulher. Recentemente a Uber lançou uma campanha educativa de combate ao assédio também em parceria com o MeToo Brasil.
O DJ mostrou nesta segunda-feira que o Procon de Limeira oficiou a empresa e quer informações sobre as providências adotadas (leia aqui). Autoridades locais também se manifestaram, como o prefeito Mario Botion e a vice Érika Tank, e os vereadores aprovaram moção de protesto.
A Polícia Civil segue com as investigações.
Foto: Pixabay
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