Serviço de regularização onerosa não cumprido em Limeira acaba na Justiça

Uma moradora do Parque Nossa Senhora das Dores, em Limeira, precisou recorrer ao judiciário para ter seu dinheiro de volta após contratar uma mulher para fazer o processo de regularização onerosa de seu imóvel. No pedido à Justiça, ela descreveu que a mesma pessoa agiu de forma semelhante com outros moradores da rua onde reside.

A regularização onerosa é um procedimento que, por período determinado, é aberta pela Prefeitura de Limeira e, dentro do prazo, proprietários de imóveis podem requerer a regularização de construções já edificadas em desconformidade à legislação do município. No caso analisado pela Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Limeira no último dia 24, a autora da ação descreveu que começou o processo com a ré em 2015, mas não obteve a regularização.

Ela mencionou que desembolsou R$ 1.079 para a mulher naquele ano, mas que o pedido na Prefeitura somente ocorreu em 2018. Como não houve prosseguimento, devido a informações que faltavam, o requerimento de regularização foi arquivado no início deste ano. Em março, a Prefeitura novamente acionou a mulher paga pelo serviço, que não agiu e, outra vez, ocorreu novo arquivamento. Essa situação ocorreu com outros moradores da rua onde a autora da ação reside.

Como pagou pelo serviço, a dona da casa processou a mulher contratada e obteve a condenação dela, que não se apresentou na Justiça para se defender. “Os documentos que aparelham a inicial comprovam a contratação dos serviços para regularização de planta de imóvel, o pagamento e que o serviço não foi prestado. Assim, procede o pedido de restituição do valor pago. Posto isso, julgo procedente o pedido e o faço para condenar o requerido a pagar para a requerente a quantia de R$1.079,00, corrigida e com juros de mora desde o desembolso”, decidiu o juiz Marcelo Vieira. Cabe recurso.

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