Prefeitura de Limeira usa ordem judicial vigente para fiscalizar dengue em imóveis

Uma ordem judicial concedida à Prefeitura de Limeira em 2015, ano da maior epidemia de dengue com 20 mortes na cidade, continua vigente e permite entrada compulsória de agentes em imóveis que oferecem risco à vizinhança. Foi o que aconteceu nesta terça-feira (8) em imóvel na Vila Rocha.  

A pandemia de coronavírus não eliminou o risco de dengue, transmitida por mosquito que procria em lugares com água parada. Por isso, a necessidade de constante vigilância e eliminação de focos.  

As visitas nas residências continuam, mas ainda há lugares que impedem a fiscalização. Nestes casos, pode haver a entrada compulsória. Na Vila Rocha, de acordo com a Prefeitura, foi necessária uma ação de limpeza compulsória por reclamações da vizinhança no 156.  

O local, com uma casa nos fundos e uma área descoberta na frente, abrigava grandes quantidades de materiais inservíveis, como restos de madeira e de isopor, embalagens plásticas e lonas. Mesmo sem água e energia elétrica, o casal de moradores mantinha uma pequena criação de galinhas e dois cachorros. 

Com a chuva dos últimos dias, a gerente da Divisão de Vigilância de Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa,afirmou que havia risco de os inservíveis transformarem-se em criadouros da dengue.Ela informou que essa suspeita acabou se confirmando, com a identificação de larvas do mosquito em um recipiente com água parada. “Nossos agentes estiveram no imóvel para orientar os moradores sobre a necessidade de limpeza, porém como as medidas necessárias não foram tomadas, tivemos de executar a ação compulsória”, observou. 

Além da Zoonoses, participaram dos trabalhos, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos e a Defesa Civil. Denúncias dessa natureza devem ser encaminhadas à Plataforma 156. 

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.