O ingresso de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar em unidades prisionais é considerado crime e a Polícia Civil investiga se a mãe de um dos detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Limeira (SP) está envolvida com uma ocorrência registrada nesta segunda-feira (28). Ela constava como remetente de um pacote que chegou na unidade com uma placa de celular escondida.
Conforme a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP), a identificação da irregularidade ocorreu durante o procedimento de revista de uma encomenda que chegou via Sedex no CDP. “Seria entregue ao preso, encaminhado por sua mãe, devidamente cadastrada em seu rol de visitantes. Foi identificado durante procedimento de revista manual, oculta junto à escova de lavar roupas, uma placa de microaparelho de telefonia celular e um chip da operadora Claro, envoltos em preservativo e plástico, junto com dois fios de estanho de 5 centímetros cada”, informou a pasta.
Questionado, o detento alegou desconhecer que receberia o material. A direção do CDP instaurou procedimento disciplinar para averiguar a participação dele no ocorrido e também remeteu o caso à Polícia Civil, que investigará se a mãe dele teve envolvimento ou não no caso. Os objetos foram apreendidos.
Há legislação que considera crime ingressar, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal em estabelecimento prisional. A pena prevista em casos de condenação é de detenção, de três meses a um ano.
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