O Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) informou que já possui um inquérito em andamento, instaurado neste ano, para apurar possíveis desrespeitos a jornadas de trabalho e descanso em relação à empresa PEC Táxi Aéreo Ltda, dona da aeronave que caiu e matou a cantora Marília Mendonça e mais 4 pessoas na última sexta-feira, em Minas Gerais.
Em nota, o MPT de Goiás informou que vai apurar, dentro deste inquérito, se houve ou não desrespeito a essas e outras normas trabalhistas, já que, no caso do piloto, caracteriza-se acidente de trabalho.
“Serão requeridos mais documentos à PEC e ouvidas testemunhas e/ou representantes da empresa. Os laudos produzidos pelos demais órgãos envolvidos na investigação do acidente também irão subsidiar o inquérito conduzido pelo MPT em Goiás”, afirmou a Procuradoria, em nota.
O acidente ocorreu a cerca de dois quilômetros do aeroporto, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas Gerais. Além da cantora, também morreram no acidente o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro e os dois tripulantes.
O avião era propriedade da empresa Pec Táxi Aéreo Ltda e estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 1º de julho de 2022.
Foto: Divulgação
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