Moradores de prédio no centro de Limeira vão ao MP por excesso de barulho de igreja

Foram inúmeras as tentativas de solução de conflito por excesso de barulho entre os moradores de um prédio, no centro de Limeira, e uma igreja vizinha. Este foi relato feito ao Ministério Público (MP), que foi acompanhado de documentos e gravações. O promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua determinou na semana passada diligências para dar andamento no caso.

Shows e outras atividades ritualísticas da igreja, em muitas situações, dizem os moradores, ultrapassam os limites de decibéis e de horário.

A representação ressalta que a maioria dos moradores é de pessoas idosas. Afirmam que o problema perdura há anos; que um morador, numa tentativa de conciliação, convidou um representante para seu apartamento para demonstrar o problema que todos têm enfrentado, mas não foi resolvido.

O caso foi levado à Prefeitura para aferição de ruídos. Numa fiscalização, conforme os relatos, o excesso de barulho foi retomado assim que o agente saiu.

Para eventuais providências do MP em relação a ofensa aos interesses difusos, o promotor determinou várias diligências e, entre elas, para que a Prefeitura faça vistoria em pelo menos 5 dias alternados na igreja, inclusive nos horários em que estiver exercendo suas atividades habituais no local.

Relatório técnico deverá indicar os valores apurados e permitidos no local (em decibéis). O promotor também pede à Prefeitura documentos autorizativos para o exercício das atividades e outros de segurança, como AVCB.

O responsável pela igreja também será notificado para se manifestar em 30 dias.

Foto: Diário de Justiça

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