Um movimento que começou há pouco mais de uma semana e ganha corpo nas redes sociais da vice-prefeita Érika Tank (PL) envolve homens que se manifestam pelo fim da violência contra a mulher. Trabalhadores, empresários, políticos, ex-políticos, servidores, representantes de entidades de classe fizeram vídeo em que expressam indignação, enquanto homens, de verem o número expressivo de mulheres violentadas quando não são mortas.
Os agressores muitas vezes são companheiros ou ex-companheiros, mas também há casos em que são desconhecidos da vítima, como um recente que ganhou repercussão no Brasil, do anestesista no Rio de Janeiro, flagrado estuprando uma mulher grávida.
O caso mostra a extrema vulnerabilidade da vítima e de possivelmente outras dezenas que ainda são investigadas. São milhares de casos de violência contra mulheres diariamente. Em Limeira, a equipe do DJ identifica todos os dias a entrada de casos em investigação ou de pedidos de medidas protetivas às vítimas de agressão, o que fundamenta iniciativas como a iniciada nos últimos dias.
Érika Tank sempre levantou a bandeira do combate à violência contra a mulher, é autora de leis municipais que ampliam a segurança delas no âmbito do Município e esteve à frente da estruturação da rede de proteção que leva o nome da mãe Rede Elza Tank. A iniciativa de evidenciar homens falando sobre o fim da violência contra a mulher surgiu, de acordo com ela, com uma sequência pesada de episódios nos últimos dias, como o caso de assédio dentro da Caixa Econômica Federal (CEF), mais feminicídios e do anestesista do Rio de Janeiro.
“Fiz algumas postagens e vi uma colocação da psicóloga Amanda [Abreu] falando que os homens precisavam falar sobre o assunto, o que me fez refletir. Eu conto com diversos homens que contribuem para ajudar nos projetos de proteção: vereadores, quando aprovam leis; prefeito, quando sanciona, e outros. Pensei em levar estes homens para a rede para que sirvam de exemplo. Homem também pode falar deste assunto, e a gente precisa que eles falem. O que a gente quer tentar mudar é a cultura”, disse ao DJ.
A ideia era uma semana de publicações de vídeos de homens falando sobre o assunto, mas Érika disse que viu uma aceitação tão positiva dos homens que resolveu estender um pouco mais para conseguir colocar todas as manifestações.
Até a noite desta terça-feira (26), foram publicados na conta do Instagram da vice-prefeira (@erikatank_) 21 depoimentos.
Foto: Reprodução de vídeos/Instagram Érika Tank
Deixe uma resposta