Presa no início deste ano no Jardim Gustavo Piccinini, em Limeira, E.F.N. foi condenada na última quarta-feira (23) por tráfico de drogas. Na ocasião do flagrante, policiais civis identificaram que ela escondia porções de cocaína em cano d’água na Rua João Ari Cason. A defesa negou o crime.
No dia 19 de janeiro, policiais civis da Delegacia de Investigações sob Entorpecentes (Dise) estavam em diligências no bairro quando viram a ré perto de um estabelecimento comercial. Desconfiados, os investigadores pararam na esquina e filmaram o momento em que E. vendeu drogas para um motociclista, que deixou o local sem ser identificado. Além da venda, os policiais identificaram onde as porções eram escondidas, num cano d’água na rua. Durante a prisão, foram apreendidos um celular e uma cédula de R$ 10. No cano, havia 11 porções de cocaína.
Em juízo, a ré negou o crime, disse que estava naquele local porque é garota de programa e que o motociclista com quem teve contato a chamou para agendar um encontro. Afirmou que não sabia das drogas no cano d’água e só viu os entorpecentes na delegacia.
A versão dela, porém, não convenceu o juiz Ricardo Truite Alves, da 1ª Vara Criminal. “Assim, o conjunto probatório é harmônico, robusto e conclusivo quanto à materialidade e à autoria do crime de tráfico imputado, haja vista a quantidade, a natureza e a forma como estavam embaladas as drogas (cocaína), as circunstâncias e o local da prisão, assim como o depoimento incriminador dos policiais civis, tudo a apontar a acusada como sendo pessoa envolvida no tráfico de drogas”.
E. foi condenada à pena de 1 ano e 8 meses de reclusão, no regime inicial aberto por tráfico d entorpecentes. Ela pode recorrer em liberdade.
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