Rodovias travadas afetam rede de saúde pública em Cordeirópolis

O prefeito de Cordeirópolis, Adinan Ortolan (MDB), comunicou, na manhã desta terça-feira (01/11), que o sistema de saúde local está com “graves dificuldades graves para manter a normalidade nos atendimentos médicos, incluindo o Pronto Socorro”, em razão do bloqueio de rodovias iniciado após o término da apuração das eleições de domingo.

Segundo Adinan, vários médicos especialistas e profissionais da saúde estão com dificuldades para chegar ao local de trabalho devido ao bloqueio provocado por protestos políticos.

“Os exames e procedimentos médicos e cirúrgicos que ocorrem em outras cidades de forma conveniada a nós também estão sofrendo, pois o nosso transporte de pacientes não consegue atravessar os bloqueios”, relatou.

Nesta segunda-feira (31/10), Adinan fez contato com o Palácio dos Bandeirantes para relatar o drama que afetou pacientes que retornavam de consultas em outras cidades. O pedido é para que haja a imediata liberação das rodovias, mas, segundo o prefeito, a falta de coordenação do movimento dificulta uma saída negociada.

“Pedimos compreensão as pessoas que necessitam de atendimento médico e estão sendo prejudicadas e torcemos para que voltemos a normalidade institucional do Brasil”, finalizou o prefeito.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar o total desbloqueio das rodovias federais que registraram paralisações de caminhoneiros. Pela decisão, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares estaduais deverão cumprir a decisão e garantir total trafegabilidade do trânsito de veículos. Para o relator, ministro Alexandre de Moraes, as paralisações “desvirtuam o direito constitucional de reunião”.

Foto: Divulgação/Arquivo

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