Projeto quer detectores de metais em escolas públicas e particulares de Limeira

A vereadora Lu Bogo (PL) protocolou na Câmara Municipal de Limeira, nesta quinta-feira (30/03), projeto de lei que obriga a implantação de detectores de metais nas escolas públicas da rede municipal de ensino e também da rede particular.

Pela propositura, o ingresso de toda e qualquer pessoa em escolas públicas e privadas, sem exceções, ficará condicionado à passagem por detectores de metais e inspeção visual de seus pertences, quando identificada alguma suspeita de irregularidade.

A parlamentar considerou o aumento do nível de denúncias em Limeira e os últimos acontecimentos em escolas. Na última segunda-feira (27/03), a professora Elizabeth Tenreiro, 71 anos, morreu após ser esfaqueada na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo. Um adolescente de 13 anos, responsável pelo ataque, foi apreendido. Outros três professores e dois estudantes ficaram feridos no ataque.

“É importante e urgente coibir a entrada principalmente de armas brancas [facas, estiletes, entre outros] nos estabelecimentos de ensino público municipais e para tal iniciativa sugerimos a obrigatoriedade da implantação de detectores de metais nestes locais, acrescidos da inspeção visual e monitorada por funcionários qualificados para que possam impedir a entrada destes objetos que facilitam estas atividades de violência”, diz Lu.

Na justificativa, a vereadora cita que, em 20 de março, boatos de “massacre” na Escola Estadual Prof. Leovegildo Chagas Santos, no bairro da Boa Vista, mobilizou a PM e GCM e trouxe insegurança a estudantes, familiares, professores e funcionários da escola.

“Falta de informação por parte da Secretária Estadual da Educação e diretoria da escola deixa a população sem saber da real situação e das condições de segurança nestes estabelecimentos. Não podemos esperar as fatalidades para tomar as providências e precauções necessárias para preservar a integridade física de nossa população. Entre acreditar ou não em trote e boato, é preciso ação e providências emergenciais para a segurança, principalmente em nossas escolas”, completa.

A propositura será lida na sessão da próxima segunda-feira (02/04) e encaminhada para análise das comissões, entre elas a que analisará a constitucionalidade da medida.

Foto: Freepik

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