O entregador F.H.C.L., de 24 anos, foi preso nesta semana em Limeira pela Força Tática da Polícia Militar (PM), por força de mandado de prisão resultante de uma condenação por desacato, resistência e dirigir sem permissão, ocorridos em julho de 2018. O rapaz é o mesmo que se envolveu no atropelamento fatal na tarde de 19 de dezembro do ano passado, quando pilotava uma motocicleta e atingiu Artur Domingues Pereira, de apenas 3 anos, no Parque Abílio Pedro.

Em 2018, F. foi alvo de uma abordagem da Guarda Civil Municipal de Limeira. Ele pilotava uma motocicleta na Avenida Estados Unidos, no Residencial Belinha Ometto, fazia manobras arriscadas e recebeu ordem de parada dos agentes. Ele não obedeceu, um acompanhamento teve início e somente parou na Avenida Professor Ary Levy Pereira. Além de xingar um dos agentes, resistiu à prisão entrando em luta corporal com os guardas, até ser preso.

Ele acabou condenado em primeira e em segunda instância, com pena fixada em 1 anos e 6 meses de reclusão. No dia 18 deste mês, a 2ª Vara Criminal de Limeira expediu mandado de prisão contra F. porque a ação transitou em julgado. Ele acabou detido na terça-feira (22) pelos policiais militares cabos Narcizo, Scapin e subtenente Ivan, no Jardim Caieira. O réu afirmou que desconhecia a ordem de prisão e seu advogado acompanhou o registro da ocorrência no plantão policial, sob o comando do delegado Rodrigo Rodrigues.

As circunstâncias da prisão foram analisadas em audiência de custódia presidida pelo juiz Rudi Hiroshi Shinen, com a presença do advogado do réu e do promotor André Mangino Alencar Laranjeiras. O magistrado homologou a captura e manteve F. preso.

ATROPELAMENTO FATAL
O atropelamento da criança, caso no qual F. ainda é investigado, ocorreu na Rua Arlete e Souza Queiroz, quando Artur atravessou repentinamente a via pública. Populares se revoltaram com a situação, porque o entregador aparentava estar embriagado, não tinha autorização para dirigir e vídeos apontam suposta velocidade acima do permito.

Na delegacia, ele foi autuado em flagrante por homicídio culposo na direção de veículo automotor, mas foi solto na audiência de custódia (veja aqui). Na ocasião, o promotor Rodrigo Alves de Araújo Fiuza representou pela prisão preventiva do rapaz, mas o pedido não foi acolhido pela Justiça. O inquérito policial ainda está em trâmite.

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