Morte de maritacas pode ter sido descarga elétrica ou contato com agrotóxico, diz Prefeitura de Limeira

Três meses depois, permanece o mistério sobre a morte de várias maritacas em Limeira, que foram localizadas às margens da estrada rural LIM-117, no Bairro Pires de Cima. A Prefeitura trabalha com duas hipóteses: descarga elétrica e envenenamento por agrotóxico.

Após as imagens viralizarem nas redes sociais, a vereadora Lu Bogo (PL) solicitou investigação à Prefeitura por meio de indicação. “Pela grande quantidade de aves mortas, entre tucanos, maritacas e outras, acreditamos que seja necessária a investigação, se a morte é natural, por alguma doença ou crime ambiental. As pessoas temem até mesmo recolher estes animais, que ficam expostos nas estradas rurais”, justificou a vereadora.

A resposta da Prefeitura chegou no início do mês. O secretário de Segurança Pública, Wagner Marchi, informou que o Pelotão Ambiental faz patrulhamento na zona rural diuturnamente e lamentou a morte das aves. Ele cogitou a possibilidade de as aves terem frequentado áreas com aplicações de venenos e agrotóxicos.

Já a Secretaria de Meio Ambiente apontou outra hipótese. “Pode ter ocorrido uma descarga elétrica no local, como também pode ter sido uma outro causa, como, por exemplo, envenenamento”. Não há mais detalhes sobre investigações. “Caso ocorra novamente fato semelhante, os técnicos do zoológico poderão ser acionados para a realização de necrópsia das aves e o encaminhamento dessas para perícia laboratorial”, informou a pasta, em ofício.

As respostas também chegaram à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara. As informações foram solicitadas pela vereadora Tatiane Lopes (Podemos) e serão analisadas pelo colegiado para futuras deliberações.

Foto: Divulgação

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