Limeira pede ao Estado que sequencie amostras para confirmar circulação da Delta

A Secretaria de Saúde de Limeira oficiou a pasta estadual para que autorize o sequenciamento genético de amostras de pacientes da cidade que já foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz. O secretário Vitor Santos informou ao DJ que eventual confirmação da variante Delta do coronavírus será importante epidemiologicamente, mas não muda as condutas já praticadas de prevenção e tratamento.

Santos explica que é protocolo de saúde encaminhar amostras de pacientes internados na Unidade de Referência Coronavírus (URC) ou que morreram para o laboratório estadual de referência para Limeira, o Instituto Adolfo Lutz, de Rio Claro. Como os materiais de análise já estão no local, o secretário disse que solicitou o sequenciamento genético de alguns, especialmente após duas cidades da região confirmarem a Delta – Cordeirópolis e Leme.

A informação do instituto é que há um protocolo do Estado que define quais cidades estão autorizadas a realizar o procedimento, conforme um mapeamento baseado em inversão de curvas. A pasta de Limeira formalizou, então, o pedido ao governo estadual e aguarda um posicionamento.

Conforme o secretário, eventual confirmação não mudará protocolos, nem da velocidade de vacinação. Nesta semana, a cidade imuniza adolescentes de 16 e 17 anos com comorbidades e deficiência.

E se houver novo aumento de casos?

O questionamento foi feito diante da possibilidade de a variante estar em circulação e eventualmente provocar novo aumento de confirmações e de intenações. O município reduziu nos últimos dias a estrutura de atendimento, de leitos na URC e também voltou ao atendimento normal da UPA do Abílio Pedro, que estava reservada para pacientes de Covid.

O secretário disse que a cidade já passou por esta experiência no início do ano, quando a estrutura precisou ser retomada e ampliada após queda de casos a partir de outubro do ano passado. “Se houver necessidade, temos os equipamentos e insumos para retomar o quanto for preciso. O que não podemos é em face de 8 semanas seguidas de internação, manter a mesma estrutura. O investimento é alto e precisamos prestar contas aos órgãos fiscalizadores”, diz.

Santos aposta na vacinação maciça, diz que é preciso incentivar os que estão atrasados para a segunda dose, para que busquem completar a imunização.

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