O juiz da 2ª Vara Criminal de Limeira, Guilherme Lopes Alves Lamas, proibiu uma mulher, de 33 anos, de frequentar a loja de conveniência onde protagonizou uma confusão na madrugada de quarta-feira (02/08). O episódio terminou em prisão em flagrante e ela será investigada por cinco crimes: lesão corporal, injúria, resistência, desacato e ameaça.
Os fatos ocorreram por volta de 1h30 na loja de conveniência de um posto de combustível na região oeste de Limeira. A funcionária do local relatou à Polícia Civil que a mulher entrou na loja aparentemente alterada. Ela pediu um salgado, mas a funcionária solicitou o pagamento antes de entregá-lo.
Nisso, a cliente desistiu do alimento, foi até uma geladeira, colocou uma lata de vodca na bolsa que carregava, abriu e começou a beber uma lata de cerveja e se dirigiu até a porta. A funcionária pediu que ela tirasse a bebida da bolsa e a cliente passou a ofendê-la. Não ficou nisso. Ela pulou o balcão e passou a arranhar as mãos e os braços da funcionária.
A vítima relatou que a cliente, enfurecida, disse que pretendia matá-la quando ela deixasse a loja. A funcionária chamou a Polícia Militar e duas viaturas apareceram rapidamente no posto. Os agentes tentaram dialogar com a mulher, mas foi impossível. Os policiais foram xingados e tiveram que contê-la à força após resistência. A detida recebeu voz de prisão e não parou. Durante toda a condução até o Pronto Socorro, ela continuou a desacatar os PMs – um deles recebeu um chute, inclusive.
À tarde, ocorreu a audiência de custódia. Com a concordância do promotor Daniel Fontana, Lamas concedeu liberdade provisória à mulher. Contudo, impôs medidas cautelares: ela está proibida de frequentar a loja de conveniência e de se aproximar da funcionária a menos de 200 metros de distância. Se descumprir alguma dessas medidas, a prisão preventiva pode ser decretada.
O alvará de soltura foi expedido e a mulher ganhou liberdade no mesmo dia. A Polícia Civil vai dar sequência à investigação do caso.
Foto: Pixabay
Deixe uma resposta