O Tribunal do Júri de Limeira, em julgamento realizado nesta quinta-feira (29), decidiu desclassificar a acusação de tentativa de homicídio de R.A.S. contra a vítima, de 25 anos, que brigaram em frente a um bar em Iracemápolis, em 19 de janeiro de 2019. Ambos eram desafetos em situações anteriores por causa de uma jovem e, neste dia, o primeiro deu golpe de serra na região do peito da vítima.
R. chegou a ser preso e ficou 9 meses encarcerado. Foi pronunciado ao Júri, competente para julgar casos dolosos contra a vida. O réu disse que foi provocado, trocaram socos e, na sequência, tentou se esconder em um dos terrenos em construção das imediações, onde encontrou a serra. Disse no interrogatório que retornou minutos depois e, ao tentar se defender, golpeou com a serra, mas não tinha a intenção de matar o outro jovem.
A vítima também foi ouvida no julgamento desta quinta, assim como outras testemunhas. Ele disse que R. foi para cima dele, brigaram e, depois, levou a facada no peito. Disse que precisou ficar internado por 5 dias.
O réu não tem outros antecedentes. Tanto a acusação, feita pelo Ministério Público (MP), quanto a defesa, composta pelos advogados Alex Pelisson Massola, Ângela Souza e Flávia Marangon, fizeram as explanações aos jurados, que decidiram, na sala secreta, desclassificar a acusação de tentativa de homicídio qualificado.
R. foi condenado por lesão corporal grave. Com base nesta tipificação do Código Penal, o presidente do Tribunal do Júri, juiz Rogério Danna Chaib, sentenciou à pena de um ano de reclusão, sendo suspenso o cumprimento.
Foto: Diário de Justiça
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