I.G.O. foi julgado nesta semana em Limeira (SP) por um roubo que ocorreu em setembro do ano passado. A prisão dele foi possível porque, após o crime, ele se envolveu num acidente e a bicicleta roubada foi reconhecida pelos agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) que atenderam a ocorrência.
O assalto ocorreu durante a noite, na Rua Barão de Cascalho, perto da rodoviária. A vítima disse que foi abordada pelo réu e um outro rapaz não identificado. Como foi ameaçado com uma faca, o ciclista entregou a bicicleta e ainda tentou perseguir a dupla, mas desistiu quando sofreu novas ameaças.
A vítima, então, encontrou com uma viatura da GCM e comunicou o crime aos agentes, que começaram a patrulha e, pouco depois, se depararam com um acidente. Quando pararam para atender a ocorrência, verificaram que a bicicleta era a mesma que tinha sido roubada e o réu acabou abordado. Inicialmente, ele disse que não tinha relação com o crime e que tinha emprestado a bicicleta de um amigo.
Após ser denunciado pelo Ministério Público (MP) e se tornar réu pelo roubo, ele mudou a versão em juízo. Assumiu parcialmente o crime e afirmou que a intenção era vender a bicicleta para comprar entorpecentes. Porém, negou ameaças e a defesa pediu a desclassificação para o crime de furto.
A ação tramitou na 3ª Vara Criminal de Limeira e o juiz Rafael da Cruz Gouveia Linardi não acolheu a tese da defesa. “Por assim ser evidenciada a responsabilidade do réu pelo crime de roubo qualificado [concurso de agentes] que lhe é imputado, a procedência da ação penal é a medida de rigor”, mencionou na sentença, assinada na terça-feira (2/3).
O réu foi condenado à pena de 5 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado. A defesa pode recorrer.
Foto: Prefeitura de Limeira
Deixe uma resposta