Estado libera R$ 100 milhões em crédito para pequenos negócios

O governo do Estado de São Paulo anunciou ontem (8) a liberação de R$ 100 milhões via Desenvolve SP, com recursos próprios, em crédito para capital de giro destinado a micro e pequenos empreendimentos de qualquer região do estado. O banco do Governo do Estado já está recebendo cadastros e fazendo a liberação dos empréstimos em condições especiais para apoio a pequenos negócios afetados pela pandemia.

A linha de crédito é totalmente digital, com solicitações 100% online no site www.desenvolvesp.com.br. As solicitações podem ser feitas por micro ou pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

A captação de capital de giro tem taxa mensal de 0,8% mais a Selic (taxa básica da economia brasileira) estipulada pelo Banco Central. O Desenvolve SP estendeu o prazo máximo de carência para 12 meses, com 60 parcelas mensais para quitação do empréstimo.

A oferta de crédito extra na economia estadual beneficia principalmente empreendimentos que não conseguem acesso a outras modalidades de financiamento devido às garantias exigidas no mercado bancário, como aval de terceiros ou bens para alienação.

É importante, mas tem que chegar a quem realmente precisa, pondera presidente da Acil

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Limeira (Acil), José Mário Bozza Gazzetta, falou ao DJ sobre esta liberação de crédito e disse que toda oferta, apesar do valor, é importante. “É uma quantia oferecida para pequenos negócios de todo o Estado. Há um receio de se criar expectativa nos empreendedores. Sem contar que esse benefício precisa realmente chegar aos que mais precisam”.

Gazzetta ressalta que não trata-se de desmerecimento à oferta de crédito para capital de giro, mas, para ele, as sérias restrições impostas aos comerciantes e empresários levaram a esta consequência. Para a Acil, o enfrentamento à pandemia é necessário, mas o Estado deveria analisar casos específicos das cidades e regiões com índices que permitem atividades mais flexíveis, evitando, assim, impacto tão significativo na economia.

Foto: Pixabay

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