Uma biomédica foi presa em flagrante, na tarde de terça-feira (06/12), pelo crime de furto em Limeira. Ela percorria os corredores de uma loja de semijoias, pegava peças e as escondia dentro de um carrinho de bebê que conduzia. A mulher foi detida quando voltava para o carro onde o marido a aguardava.
Policiais civis foram chamados até o comércio, que fica na Av. Costa e Silva, conhecido corredor de joia e semijoia folheada em Limeira. A informação era de que uma mulher estaria com uma criança em um carrinho de bebês, transitando pelos corredores do estabelecimento comercial, furtando semijoias e as escondendo no carrinho.
A suspeita passou pelo caixa e pagava por algumas peças, mas não fez o pagamento das demais que estavam escondidas. Já do lado externo, a mulher se dirigia com as compras e o carrinho de bebê ao veículo onde o marido a aguardava. Na abordagem, os policiais civis localizaram as peças no carrinho, como indicava a denúncia. Os dois foram conduzidos à delegacia.
À Polícia Civil, a gerente do estabelecimento relatou que passou a desconfiar da biomédica no início de novembro. Ela possui cadastro na loja e faz compras regulares no local. Neste período, observou que os valores das compras diminuíam. A mulher chegou a gastar até R$ 1 mil em média, mas, nas últimas vezes, esse valor variava entre R$ 100 e R$ 200.
As suspeitas foram encaminhadas à Polícia Civil. Na terça-feira, a gerente notou que a cliente entrou no local e colocou semijoias dentro do carrinho de bebê que empurrava. No caixa, ela quitou dez peças por R$ 184,22. Em seguida, a gerente acionou sua equipe de advogados, que alertou a polícia.
As peças apreendidas – colares, gargantilha, pares de brincos e pulseira – foram avaliadas em R$ 881 e são exclusivas da loja, ou seja, não poderiam ter sido adquiridas em outro estabelecimento. O delegado Leonardo Burguer, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), prendeu a mulher em flagrante pelo crime de furto e arbitrou fiança no valor de R$ 3 mil. Até o momento, não houve comprovante do recolhimento do valor.
Na delegacia, a mulher, de 29 anos, exerceu o direito constitucional de ficar em silêncio. O marido relatou que a esposa trabalha com semijoias faz 2 anos, adquirindo-as para revendê-las por meio de comércio eletrônico. Afirmou que a mulher frequenta o local há tempos, sendo conhecida dos funcionários. Informa que, possivelmente, as peças foram colocadas no carrinho do filho com a intenção de prejudicá-la, pois ela teve problemas com a gerente de outra loja ali nas proximidades. O homem negou que ela tenha praticado furto e foi liberado.
Foto: Reprodução
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