Vereadores fazem moção de protesto a fiscais em abordagem que levou padre à delegacia em Limeira

O episódio da fiscalização na última sexta-feira, que terminou com a ida do padre Júlio Barbado ao plantão policial para prestar esclarecimentos, de forma espontânea, sobre a presença de fiéis dentro da Igreja Jesus Cristo Bom Pastor, no Jardim do Lago, chegou à Câmara Municipal.

Os vereadores Waguinho da Santa Luzia e Marco Xavier, ambos do Cidadania, e João Antunes (Podemos), o Bano, apresentaram Moção de Protesto contra ato de duas agentes da Vigilância Sanitária que fizeram a abordagem solicitando o fechamento da igreja por conta da presença de fiéis na Sexta-Feira Santa – as atividades presenciais coletivas estavam proibidas na data.

Os parlamentares citam que os decretos estaduais e municipais não impedem a abertura de templos religiosos, somente a realização de missas e cultos de caráter coletivo. Mencionam a lei municipal, atualmente suspensa por ordem judicial, que considera igrejas e templos atividades essenciais.

Dizem os vereadores que não havia aglomeração de pessoas, menos ainda a promoção de evento religioso. Segundo eles, padre Júlio não desrespeitou as agentes da Vigilância e nem os decretos em vigor. Para eles, o tratamento dado ao religios não ocorre nas nas festas clandestinas em chácaras, boates, áreas de lazer, pancadão no Belinha Ometto, no Jardim Ernesto Kuhl e outros pontos da cidade.

A moção já foi levada ao plenário e foi aprovada pela maioria dos vereadores. O documento será encaminhado ao prefeito Mario Botion (PSD) para tomada de providências cabíveis.

*Atualização às 18h30 para inclusão do resultado da votação da moção

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