O ex-vereador de Limeira pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Aloizio Marinho de Andrade, faleceu nesta quarta-feira (26/05), por volta das 16h30. A irmã dele, Maria José Marinho Rodrigues, Zezé Enfermeira, informou ao DJ que Aloizio sofreu uma parada cardíaca. Ele teria passado por uma cirurgia.
Militante histórico do PT, Aloízio, natural de União dos Palmares (Alagoas), foi metalúrgico e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e Região. Trabalhou na TRW, Companhia União e Mastra. Tinha ligação com a Igreja Católica, da qual foi ministro-leigo na Paróquia de Santa Isabel, na região do Parque Hipólito, que era seu reduto eleitoral. Participou da fundação e foi o primeiro presidente da comunidade.
Aloizio era solteiro e deixa a mãe e irmãos, segundo a Prefeitura de Limeira. O sepultamento está previsto para esta quinta-feira (27), às 15h30, saindo o féretro do velório Monumental Bom Pastor, seguindo para o Cemitério Parque de Limeira. Em nota, o prefeito Mario Botion, a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Limeira, Roberta Botion, e a vice-prefeita, Erika Tank, transmitiram pêsames à família e amigos de Aloizio.
Trajetória na Câmara
Em 2012, ele foi o 15º candidato a vereador mais votado nas eleições e, com 1.589 votos, se elegeu para a Câmara Municipal de Limeira, integrando a bancada de 4 parlamentares eleitos pelo PT para a legislatura 2013-2016. Antes, chegou a ser suplente de vereador no final da década de 90, quando assumiu a cadeira temporariamente
Ao longo dos 4 anos de mandato, Aloizio integrou a base aliada do governo Paulo Hadich no Legislativo. Em 2016, tentou a reeleição, mas não conseguiu a recondução ao cargo. No ano passado, já fora do PT, ele concorreu mais uma vez à Câmara, agora pelo Cidadania, sigla a qual se filiou em 2019. Teve 502 votos e não se elegeu.
Entre as leis que criou, está a Lei 5.707/2016, que proíbe a entrada de crianças e adolescentes em festas com consumo de bebidas alcoólicas, conhecidas como “open bar”. A legislação entrou em vigor em 2016, quando Aloizio ainda estava na Câmara, mas só foi regulamentada pelo Executivo em 29 de março deste ano, por meio de decreto do prefeito Mario Botion.
Aloizio também foi o autor da Lei 5.813/2016, que determina que toda pessoa tenha o direito a um acompanhante em exames realizados através de sedação na rede pública, hospitais privados e clínicas, e da Lei 5.314/2014, que institui o Dia do Católico no município. Na Câmara, fez parte de colegiados como as comissões de Saúde, a qual presidiu, e de Obras e Serviços Públicos, além da Frente Parlamentar de Habitação.
Em nome da Câmara Municipal, seus vereadores e servidores, o presidente Sidney Pascotto, Lemão da Jeová Rafá, manifestou, em nota, solidariedade aos familiares, amigos, eleitores e correligionários de Aloizio.
Texto atualizado às 10h33 de 27/05/21 para inclusão de novas informações
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