Em manifesto ao governo de SP, Acil pede flexibilização para atividades comerciais

A Associação Comercial e Industrial de Limeira (Acil), que é representante ativa dos setores do comércio, indústria e prestadores de serviço na cidade, enviou um ofício ao governador de São Paulo, João Doria, sugerindo mudanças e aprimoramentos no atual modo de gestão da crise causada pela Covid-19, devido às inúmeras imposições feitas às atividades econômicas consideradas “não essenciais”.

Entende-se a importância de diversas medidas e protocolos de segurança que são adotados pelo Governo Estadual, porém a Acil observa a necessidade de uma análise de casos mais específicos nas cidades e regiões paulistas, que possuem índices que permitiriam atividades mais flexíveis.

Entre as diversas sugestões, estão as de abertura do comércio aos finais de semana, por 12 horas, pois se observa que, quanto maior o tempo de funcionamento, menores são as chances de aglomeração nos estabelecimentos; funcionamento dos serviços ditos não essenciais; criação de microrregiões, dentro dos Departamentos Regionais de Saúde (DRS), para que as restrições sejam mais assertivas e adequadas às realidades dos municípios; entre outras medidas.

Por fim, a Acil entende que a adoção de tais medidas seria um ato imensurável por parte do Governo Estadual, visto as dificuldades econômicas que a população vem enfrentando nos últimos meses, como perda de renda e desemprego. “São grandes os riscos decorrentes das restrições impostas à classe empresarial, em especial das cidades do interior. Milhares de famílias estão sendo afetadas diretamente, pois com as dificuldades enfrentadas pelos pequenos e médios empreendedores para manter sua empresa viva, muitas pessoas estão perdendo emprego e renda”, ressalta o presidente da Acil, José Mário Bozza Gazzetta.

“Centenas de empresas já fecharam e com as novas restrições impostas nas últimas semanas, esse cenário pode ser ainda mais crítico. Entendemos e reconhecemos a gravidade da pandemia e a necessidade de medidas protetivas, mas o comércio e o setor de serviços, principalmente os pequenos e médios, não podem mais sofrer os efeitos de uma penalização que não lhes cabe. É por essa razão, pensando também na preservação dessas inúmeras famílias, que tomamos essa atitude” completa Gazzeta.

Foto: Divulgação/Acil

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