Acusado de furtar escritório de advocacia em Limeira seguirá preso

Em audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (15/02), a Justiça de Limeira determinou a prisão preventiva de A.R.C.S., de 38 anos. Ele foi preso na noite de terça por furtar um escritório de advocacia localizado na região central.

No início daquela noite, policiais militares receberam a informação de um furto em andamento em um imóvel. Com apoio de outra viatura, os agentes fizeram uma varredura no local e entraram no escritório pela porta da frente, franqueada pelo proprietário do espaço que também se dirigiu ao local.

Dentro do escritório, os PMs encontraram A. saindo de uma das salas, onde funciona um escritório de advocacia. Nas mãos, ele levava uma mochila com notebook, termômetro, medidores de glicemia, um kit de ferramentas e outros bens, todos pertencentes ao advogado responsável.

Na vistoria, os PMs localizaram outros bens que já haviam sido separados por A., como aquecedores e ar-condicionado. Junto, havia uma chave de fenda e um alicate de corte para jardinagem. Segundo a PM, A. invadiu o imóvel por escalada, acessando o jardim de inverno, que é descoberto. Para ingressar no espaço, a chave de fenda foi utilizada para arrombar uma janela.

Na audiência de custódia, a pedido da promotora Paula Alessandra de Oliveira Jodas, o juiz da 2ª Vara Criminal de Limeira, Guilherme Lopes Alves Lamas, decretou a prisão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. “Embora o crime não envolva violência ou grave ameaça, é o caso de conversão da prisão em flagrante em preventiva. Isso porque se trata de custodiado multirreincidente, o qual, inclusive, estava em cumprimento de livramento condicional voltando, alegadamente, a delinquir. Há, portanto, concreta indicação da predisposição do indiciado à prática criminosa, de modo que a custódia tem como objetivo garantir a ordem pública, para impedir a reiteração criminosa”, escreveu o magistrado.

A Polícia Civil vai encaminhar as informações ao Ministério Público (MP) para oferecimento de eventual denúncia à Justiça.

Foto: Freepik

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