O Tribunal do Júri de Limeira acatou a tese da defesa e decidiu absolver P.S.B., acusado do homicídio de Edson Alessandro Mellado Silva, ocorrido no final da tarde de 14 de outubro de 2009, na Avenida Carlos Kuntz Busch. A decisão foi tomada em julgamento na última quinta-feira (19/10).
A denúncia do MP apontou que P., após receber o benefício da saída temporária, foi até a casa da mãe do seu filho, para visitá-los. Ela teria ficado enfurecido com a presença de Edson na casa. Naquela tarde, Edson foi até o local de trabalho da mulher, com quem teve uma discussão.
Em meio à briga, P. teria aparecido e feito um disparo de arma de fogo. Alvejado, Edson tentou fugir, mas recebeu mais dois tiros. O autor dos disparos desapareceu e não foi mais localizado. Por conta disso, P. foi denunciado e processado por homicídio qualificado.
O réu sempre negou os fatos, dizendo que apenas passou por Limeira ao receber a “saidinha” temporária para pegar seus pertences e ver o filho. Narrou que, em seguida, foi para Santa Bárbara D’Oeste e Manaus. Afirmou que não conhecia a vítima e nunca a viu. Testemunhas confirmaram que Edson foi morto após ter uma discussão com a mulher, mas não precisaram quem teria sido o autor dos disparos.
No júri realizado 14 anos depois do crime, ao final das oitivas em plenário, o Ministério Público (MP) pediu a absolvição do réu. O Conselho de Sentença entendeu que P. não foi o autor dos disparos que mataram Edson. Com a decisão, o juiz presidente do Tribunal do Júri, Rogério Danna Chaib, julgou improcedente a ação e absolveu o acusado, expedindo o contramandado de prisão.
Foto: Diário de Justiça
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