Roupa suja ajudou autor de furtos em Limeira a não chamar a atenção

A roupa suja que era usada por V.X.C. ajudou ele a passar, sem chamar a atenção, pelas pessoas que, logo em seguida, se tornariam suas vítimas. Os crimes ocorreram em 2021 e o réu acabou preso porque um dos celulares que ele furtou foi rastreado. V. foi julgado nesta segunda-feira (20) pelo juiz Rogério Danna Chaib, da 1ª Vara Criminal de Limeira.

Os crimes ocorreram em dois locais diferentes: numa unidade de saúde e em uma escola. No primeiro endereço havia uma obra e, como o réu estava com a roupa suja, entrou no imóvel sem chamar a atenção. Uma das vítimas citou que ele passou por ela, mas que não desconfiou do crime por causa da roupa. No prédio, ele furtou o celular dela e de outro funcionário que tinha saído para atender uma emergência.

Na escola, conforme outra vítima, o réu chegou no portão e disse ao zelador que era prestador de serviços. Teve acesso ao interior do prédio e pegou outro telefone. Uma das vítimas do primeiro endereço percebeu o sumiço do celular, viu o furto pelas câmeras, rastreou o aparelho e policiais militares encontraram o acusado com todos os bens subtraídos.

O Ministério Público (MP) acusou ele de furto mediante fraude, por ter enganado o zelador da escola. Porém, como o funcionário não prestou depoimento, a qualificadora foi descartada. Em juízo, V. alegou que estava embriagado, entrou em locais movimentados e pegou celulares que estavam sobre mesas.

Para Danna Chaib, o réu foi autor dos crimes. “Inquestionável o fato de ter o réu praticado os furtos em exame, havendo as declarações das vítimas sobre o furto de seus celulares, apurando-se a autoria com a localização de um dos aparelhos em poder do réu, vindo ele a indicar onde ele os havia homiziado”.

V. foi condenado à pena de um ano e dois meses de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana pelo mesmo período. Caso descumpra as condições, iniciará o cumprimento da pena em regime semiaberto. Cabe recurso.

Foto: Pixabay

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