Em visita a Limeira na manhã deste sábado, a deputada estadual Márcia Lia (PT) conversou com o DJ e disse que a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) não pode ser um “puxadinho” do governador João Doria (PSDB). A menção da parlamentar ocorreu durante questionamento sobre vetos de Doria a projetos dos deputados.
Na última quarta-feira (22), conforme mostrado pelo Diário de Justiça (leia aqui), os deputados derrubaram o veto do governador no projeto de lei que permite a criação no Estado do “Dossiê da mulher paulista”, que visa a elaboração de estatísticas periódicas sobre mulheres vítimas de violência. “A derrubada do veto foi correta. A Alesp não pode ser um ‘puxadinho’ do governador, deve ter autonomia e caminha para derrubada de outros vetos”, citou a deputada, que mira a reeleição em 2022.
Márcia também comentou sobre a movimentação para as eleições presidenciais de 2022 e acredita que não haja tempo para construção de uma terceira via para se contrapor entre, possivelmente, Lula e Bolsonaro. “Acredito que não haja tempo hábil para a construção de um nome forte até 2022 para ser a terceira via. Embora a direita esteja com muita disposição, o período é muito curto. Nesse sentido, acredito que o nome de Lula seja o favorito”, completou.
Sobre a repercussão da vacinação, contra a Covid-19, da primeira-dama Michelle Bolsonaro nos Estados Unidos, confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em entrevista à revista Veja, a parlamentar resumiu a situação em uma frase: “antes tarde do que nunca”.
Visando a reeleição no próximo ano, a deputada descreveu que pretende fortalecer projetos ligados à agricultura familiar, moradia, direitos humanos e apoio às cooperativas. “Estão em processo embrionário ainda e precisamos fortalecê-los para que caminhem com suas próprias pernas”, finalizou.
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