Em assembleia realizada no início da noite desta quinta-feira (10/02), os servidores municipais de Limeira decidiram recusar a proposta apresentada pela Prefeitura à categoria. Como consequência, a greve foi decretada e terá início nesta segunda-feira (14/02).
A Prefeitura apresentou proposta de reajuste salarial de 20,5% reajuste do vale alimentação em 20,5% e a adequação dos pisos dos agentes comunitários de saúde e de endemias, além dos professores, a partir de julho. Segundo a Prefeitura, com o aumento de 20,5%, o novo piso nacional dos professores seria atendido, assim como o de agentes de saúde.
A direção do sindicato defendeu a rejeição desta proposta. O funcionalismo quer reajuste salarial de 21,48% sem parcelamento, vale alimentação no valor de meio salário mínimo para todos e adequação dos pisos. “A proposta ofertada pela Prefeitura não supre as necessidades dos servidores, visto que os reajustes reivindicados não se tratam de aumento salarial real, e sim da reposição inflacionária das perdas que corroeram os salários das trabalhadoras e trabalhadores desde o último reajuste pago no ano de 2019”, citou em nota.
Os servidores também criticam a intenção da Prefeitura de retirar o vale alimentação dos trabalhadores inativos, sob a justificativa de vedação por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A concessão do benefício aos inativos é contestada anualmente por meio de apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A categoria também discorda do ajuste na alíquota da previdência municipal, de 11% a 14%.
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