A Prefeitura de Limeira iniciou nesta terça-feira (06/09) a prospecção que vai indicar a existência – ou não – de uma cápsula do tempo enterrada no Obelisco da Praça Toledo Barros, no Centro. A pedra fundamental do monumento foi lançada em 7 de setembro de 1922, exatos 100 anos.
A história foi contada pelo DJ nesta segunda-feira. A diretora de Memória e Centro de Ciências da Secretaria de Cultura, Adriana Pessatte Azzolino, convidou a professora Gisleiva Cristina dos Santos Ferreira, da Faculdade de Tecnologia (FT/Unicamp) em Limeira, para auxiliar nos trabalhos.
Na tarde desta terça-feira, a professora levou um equipamento de ultrassom para vasculhar a base do monumento. O resultado das análises só fica pronto, no mínimo, em 15 dias, mas, antes disso, deve ser feita uma tentativa com outro equipamento, um georadar. Se os equipamentos confirmarem a existência da cápsula do tempo, a Prefeitura deve fazer um ato para abri-la.
De acordo com o livro lançado em 2017 “Eles Vieram Para Ficar”, do escritor Reynaldo José Gatti Busch, pessoas que participaram do lançamento da pedra fundamental do Obelisco afirmaram que uma grande caixa de tijolos e cimento foi construída no subsolo, dentro da qual continha uma caixa de latão com diversos jornais, revistas e manuscritos de alunos das escolas de Limeira, para que fossem conservados à posteridade. O advogado Reynaldo Busch, filho do autor, acompanhou os trabalhos de sondagem.
Entenda a história neste link.
Foto: Divulgação
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